“E lhe prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na
alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida…”
Aquela
frase que desperta um gelo na barriga e a sensação de que seu status civil
realmente vai passar de solteira (o) para casada (o).
A
partir desse dia, ele não será mais seu (sua) namorado (a), mas sim, seu (sua)
marido (esposa). Com isso, irão dividir tudo, as contas, os sonhos, as
responsabilidades, as tarefas domésticas, e tantos outros assuntos.
Mas,
o casamento acaba com aquele gelo na barriga que se tem ao encontrar com o
outro? Acaba com os sonhos em comum? Todos os planos? Acaba com a curtição?
Acaba o desejo ardente de estar com a pessoa amada? Acaba o romantismo? Acaba o
amor?
Certa
vez li na internet a seguinte história: “Um casal há muito tempo havia perdido
o romantismo entre eles. Então, o marido, em uma atitude ousada, chegou em casa
e disse à sua esposa: ‘Querida, amanhã trarei à nossa casa um convidado muito
especial. Quero que você vista a sua melhor roupa. Quero, também, que deixe a
nossa casa um brinco. E não se esqueça de preparar uma comida bem especial’. No
dia seguinte, a mulher, apressadamente, arrumou toda a casa, deixando-a
completamente limpa e cheirosa. Preparou uma comida bem saborosa. Logo depois
se preparou, vestindo a sua melhor roupa. No horário marcado, o marido chegou e
tocou a campainha. Ela, com os olhos brilhando, foi logo abrir a porta para ver
quem era o tal convidado. Porém, teve uma surpresa: do lado de fora estava
somente o seu marido. Ela foi logo perguntando: ‘Onde está o tal convidado? Fiz
tudo o que você pediu para nada? Ele não veio?’ O marido abaixou a cabeça e
entristecido disse: ‘O convidado especial sou eu, meu bem!”.
Esta
é uma história bem simples, porém significativa, que nos deixa uma grande
lição: o cuidado mútuo entre marido e mulher deve ser cultivado todos os dias.
Quantos
casais não sabem mais o que é namorar ou o que é sair de mãos dadas? Se engana
quem pensa que é coisa de adolescente, pois o romantismo não é privilégio
restrito aos casais mais jovens. Cada idade tem o seu esplendor e o coração
jamais envelhece.
O
romantismo da época de namoro não se acaba, a não ser que você permita. A chama
do amor nunca pode ser apagada, mesmo em meio aos problemas, a rotina e aqueles
pormenores que nos irritam e não nos deixam aproveitar o que há de melhor no
casamento.
É
interessante observar que no período de namoro é fácil colocar o romantismo em
prática. Presentes pra lá e pra cá, textão de amor nas redes sociais, elogios,
bilhetinhos e cartas de amor, palavras de incentivo, demonstrações de carinho,
entre outras demonstrações. No entanto, depois de casados, muitos casais
parecem desaprender as diversas linguagens do amor. Começam as cobranças, as
trocas de ofensas, as irritações constantes por causa de pouca coisa. O
romantismo cede espaço para o desgaste do relacionamento.
Assim
como este marido da história teve a ideia de surpreender a sua esposa,
fazendo-a refletir sobre o que estava acontecendo entre eles, da mesma forma
precisamos ter força de vontade para investir no casamento. Há quanto tempo
você não diz “Eu te amo”?
Não
importa o mau tempo e nem o passar dos anos. O romantismo independe de uma data
importante para ser colocado em prática. Por isso, transforme todos os seus
dias em uma data para lá de especial.
Ser
casados é ser eternos namorados, é trazer o amor para os momentos bons e ruins
e ter no parceiro (a) a pessoa que é seu porto seguro.
Hoje
é Dia dos Namorados, um dia em que deve-se celebrar o amor e deixar que ele
continue por todos os outros dias do ano.
Pense nisso! Um beijo.
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