Ler e ouvir histórias de amor nos faz suspirar, não é
mesmo? Por isso, hoje vamos conhecer como a Paula e o Cesinha se conheceram e
também ver as fotos do lindo casamento deles (é de morrer de amores!).
Já de
inicio posso começar a nossa história relatando que essa não se trata de uma
história de contos de fadas, mas é sim uma história de muito companheirismo,
parceria, amor e também uma boa pitada de paciência (rsrs) e não é para menos,
pois uma história que completa uma década exige todos esses ingredientes.
Há
aproximadamente 10 anos, minha amiga de colégio Marcela, me mostrou uma foto de
um rapaz que ela estava afim, amigo do irmão dela. Pois até que era bonitinho.
Em um
certo dia, eu estava na casa dela e, eis que chega o tal rapaz....
Cesinha...... Ficou puxando conversa comigo a noite toda, mas eu tinha uma pose
a zelar, afinal, a minha amiga estava de olho nele primeiro, mas ela percebendo
o meu interesse, liberou a fila (rsrs). Me fiz de difícil por mais uns minutos,
sim minutos, porque o Cesinha era bom de papo, cai na rede rapidinho. Demos um
beijinhos e ele foi para a formatura. No dia seguinte, recebi um mensagem de
texto: “oi lindinha”. Desde então não paramos mais de nos falar. Dali uns meses
veio o namoro e alguns perrengues de inicio, pois meu pai não apoiava o namoro.
Minha família em si passava por uma fase bem difícil, então de vez que me
apeguei ao Cesinha e não larguei mais.
Passou
um tempo e meu pai acabou falecendo num acidente de moto. Foi muito difícil,
mas o Cesinha mais uma vez estava ali ao meu lado.
Eu
acabei vindo morar em Mafra, e o Cesinha ficou em Canoinhas por conta do
trabalho e estudos. Sabem, quando dizem que um relacionamento a distancia é
difícil, podem acreditar, é realmente difícil... mas por sorte, não impossível.
Em
2010 o Cesinha acabou comprando uma empresa de limpa fossa e veio morar em
Mafra... enfim juntos outra vez.
Ele
não saia da minha casa, então eu e minha mãe o adotamos. Com isso, ele passou a
morar conosco. Em julho de 2012 resolvemos noivar (eu falei que a nossa
história não era um conto de fadas rsrs), não teve pedido nem nada, mas como
tudo em nossa vida, decidimos juntos que queríamos dar um passo adiante.
Apesar
de morarmos com a minha família (eu digo família mas é minha mãe e minha
madrinha), nossa relação nunca foi tão boa. O Cesinha se tornou o homem da casa
e, ali, eu vi o homem trabalhador, de caráter, e respeito que eu queria pra mim
e para o resto da minha vida.
Tínhamos
alguns planos antes de planejarmos o casamento, como a formatura dele em direito,
em 2013, a minha em 2014 e o exame da ordem no qual eu fui aprovada em 2015.
Com
as nossas vidas já inicialmente encaminhadas, começamos o planejamento do
casamento. Foi um pouco mais de 1 ano de preparativos.
Apesar
de morarmos em Mafra, queríamos realizar o casamento em Canoinhas, onde a nossa
história começou.
As
duas semanas que antecederam o casamento foram de intensos trabalhos, já que
resolvemos colocar a mão na massa. Minha irmã, minha mãe e minha madrinha
pegaram férias especialmente para ajudar.
Fizemos
as plaquinhas das daminhas e pajens, plaquinhas para a cadeira dos noivos,
lencinhos para as lagrimas de felicidade, canudos com as flores para o fim da
celebração, os kit toalete, kit ressaca, os menus, as lembrancinhas que foram
colocadas nos carros, plaquinhas para os docinhos e patês.
A
decoração em si acabou tendo também um toque especial do meu padrinho e
“padrasto” Carlos, que trabalha na fábrica de acrílicos de Jaraguá do Sul, e
fez todos os convites, porta guardanapos, lembrancinhas de porta copos, topo de
bolo, e as nossas iniciais para a decoração.
Confesso
que um misto de sensações passavam por mim, alegria, ansiedade, e um certo
desespero, já que o casamento seria ao ar livre e a previsão do tempo não era
das melhores. Foram caixas de ovos no telhado, sabonete, sabão, todas as
simpatias possíveis. Fora isso, ainda tinha o medo de não entrar no vestido,
porque uns 3 meses antes do casamento saiu uma alergia horrível, e o remédio
que eu estava tomando me engordou bastante. Mas viver a base de ovo e frango, a
uma semana do casamento, fez com que eu voltasse ao peso necessário para entrar
no vestido.
Então,
na quarta-feira final, no final do dia começou a chover. Chovia demais. E isso
seguiu também na quinta-feira. Infelizmente o casamento não poderia ser
realizado ao ar livre, pois a grama estava encharcada.
Na
sexta-feira a chuva diminuiu e começamos a por em pratica o plano B, com o
casamento dentro do salão, mas a tristeza bateu. Infelizmente o meu tão sonhado
casamento no campo não poderia ser realizado, mas no fundo eu sentia, que fosse
onde fosse, no outro dia eu estaria casando com homem que pedi a Deus.
A
noite minha cerimonialista me ligou, dizendo que tentaria fazer alguns
remanejos e organizar o casamento ao ar livre, porque a previsão para sábado
não era de sol, mas também não era de chuva.
A
manhã de sábado foi dedicada à produção da mulherada: eu, minha irmã, minha
mãe, e minha madrinha. Às 14h saímos rumo a Canoinhas e lá ficamos no hotel
Petry até a hora chegar.
Perto
das 18h30, horário que estava marcado o casamento, pegamos a nossa condução: o
Dodge Magnum, do meu sócio e padrinho Braulio, que seria pilotado, por ninguém
menos, a não ser por mim.
A ida
foi muito divertida, eu, minha mãe, e minha grande parceira de loucuras, a
minha fotógrafa, Bia, demos muitas risadas, todos paravam para olhar o carro,
que é lindo, mas ao ver uma noiva dirigindo, era uma festa.
Mas
foi emocionante, chegar com um sol, que do nada apareceu, e ser conduzida pela
minha mãe até o Cesinha, que lá me esperava.
Como
bem disse o Pastor que celebrava o casamento: “vocês tem uma ligação muito
forte com Deus, porque um sol desse agora, é realmente um presente de Deus”.
Mas,
na verdade, eu sabia que o presente era do meu pai, que lá de cima, estava
abençoando o nosso casamento, e como bem disse uma amiga: “o meu pai não esteve
só presente... ele foi o sol!”
Gente, para tudo, eu chorei litros! Paula e
Cesinha obrigada por compartilhar essa linda história conosco. Ela ficou linda de noiva! <3
Mas o meu beijo especial vai para a fotógrafa
Bia Hertzing, que me apresentou essa história e abrilhantou esse post com essas
fotos belíssimas.
Precisa de fotógrafo? Entre em contato com a Bia Hertzing, telefone (47)3642-3869
ou 96181220. Confira mais fotos em: www.hertzingfotografia.com.br
Um beijo!